Promovido a irmão mais velho e agora?



        Acho que 10 em 10 mulheres ficam preocupadas com o primogênito quando decidem ter outro filho. Como lidar com essa perda? Afinal o filho único dará lugar ao irmão mais velho. Essa transição não é nada fácil.
        Em casa, não é diferente, porém, como ainda estamos planejando a gravidez, ganhamos tempo extra para introduzir esse novo mundo para nossa pequena Lara. Começamos devagar, falando apenas casualmente quando víamos um bebê “Lara, imagina quando você tiver um irmãozinho”, ela geralmente torcia o nariz e eu seguia sem pressioná-la, mas agora, que a decisão está tomada, estamos conversando mais sobre o assunto, trazendo cada vez mais perto dela, o mundo de irmã mais velha.
        Essa questão é muito delicada, porque nós adultos sabemos que o amor será igual para ambos os filhos - em alguns casos há até aquelas dúvidas se amaremos o segundo o quanto amamos o primeiro, já que isso parece impossível – mas, para os pequenos isso não é óbvio. Por isso é muito importante lembra-los diariamente o quanto são amados e esclarecer que isso não mudará. 

        Uma saída que vem sendo muito utilizada pelos pais é a introdução do agora irmão mais velho na preparação para a chegada do irmão. Outro ponto delicado acontece depois do nascimento do bebê, afinal chegou o novo membro da família e todos querem conhecê-lo não é? Mas, nessa euforia, muitas vezes as visitas, principalmente avó, avô, tios e tias, acabam negligenciando a existência do outro ser, que já não é mais novidade e isso agrava e muito na adaptação entre irmãos, já que quando isso acontece o mais velho sente que foi deixado de lado. Eu sempre pensei nisso, desde que idealizei o segundo filho, já matutava como faria para a Lara passar por essa transição sem maiores arranhões.
        Uma ideia bem legal, que ouvi de uma amiga há muito tempo, foi a de comprar pequenas lembrancinhas e deixa-las embrulhadas em casa, assim quando alguém for visitar o pequeno e por falta de atenção esquecer-se de comprar um presentinho para o mais velho, você já estará prevenida. Outra ideia legal que vi em um vídeo da internet, foi a de comprar presentes para o irmão recém-nascido “dar” para o mais velho, assim ele associa a chegada do irmão como algo positivo, agregado a ganho e não perda.
         Há pouco tempo, passei por uma situação parecida e infelizmente fui a “visita desatenta” que simplesmente ignorou o mais velho L E acreditem, fui perceber a minha total falta de tato apenas antes de dormir, resultado? Noite insone. Fiquei tão empolgada em ver o bebê, que não me atinei que talvez o irmão mais velho também quisesse me mostrar algo ou apenas receber um pouco mais de atenção. Não fiz por mal, claro, mas mesmo assim a criança pode sair magoada.
Assim, espero colher bons resultados do plantio pequeno, porém constante que venho fazendo para a adaptação da Lara para a chegada de um irmão ou irmã.





Todo conteúdo aqui descrito é baseado em minha opinião e em fatos vividos por mim.

O divisor de águas!



Como planejar um filho? Quando será o momento certo? Será que podemos acertar? Podemos ter a certeza que aquele mês e aquele ano são os melhores para o nascimento? Eu não acredito.

Creio que os filhos vêm exatamente no melhor momento para nós. Se estamos em situação apertadas ou nadando na bufunfa, não importa, pois, amor, carinho e dedicação não necessitam de dinheiro.  Ai você pensa, mas não é melhor ter um bebê com o conforto e segurança de uma boa estabilidade financeira? Claro que é! Mas será que só isso importa? Será que alguns $$ na conta são sinônimos de “momento certo”?

Acho que toda mulher, independente de grau de escolaridade, idade, raça ou opção sexual, deveria escutar a sua natureza. Quando chega a hora, não há intervenção humana que a desvie disso.

Comigo, não foi diferente de muitas mulheres, eu penei pra entender esse chamado e, sobretudo aceitar que “agora é a hora”, chorei, me senti insegura, vulnerável, me senti incapaz. Ainda tem a insegurança do meu marido com nossa instabilidade financeira – curiosamente, enquanto escrevia esse relato ele me ligou dizendo estar em uma entrevista – a própria natureza se incumbiu de me acalentar e me proporcionar essa paz, me fazendo compreender que estou pronta, mesmo que eu acredite que não.

Assim, inicio a semana mais decisiva da minha vida, pois, no dia 19/02/2014, na consulta com meu ginecologista, vou solicitar a retirada do DIU e iniciar oficialmente uma nova etapa na minha vida, a TENTANTE!















Lembrando que as opiniões expressadas aqui, são baseadas na minha experiência e se alguém discorda e/ou tem uma opinião diferente, ficarei feliz em ouvi-la :)

Chegou a hora! Quando a natureza chama não há como evitar...




 O que fazer quando tudo conspira? Quando o universo está a favor e até os ventos sopram na sua direção?

Estou vivenciando um momento assim, após 5 anos, meu relógio biológico de mãe começou a tilintar dentro de mim. Avisando que a hora chegou e que estamos prontos para a concepção de mais um pupilo.

Primeiro veio aquela alegria tímida. Deixar aflorar e a lembrança das roupinhas minúsculas, cheirinho de leite e perfume de bebê simplesmente me inebriou. Mas logo em seguida veio o medo, seguido de perto pela ansiedade. Medo por não dar tanto amor a essa criaturinha quanto dou a minha filhinha; ansiedade por querer vivenciar isso o quanto antes.

Ai depois de tantas emoções se misturando vem a hora da conversa com o maridão. Expliquei o que sentia, o que temia e o quanto ansiava por isso. Ele de inicio ficou apreensivo, depois se engajou na nova jornada também e cá estamos nos preparando para a retirada do DIU e o nascimento de uma tentante!

Choros,  acalentos e mamadas de madrugada ai vou eeeeeeeu!!!! \o/